Certa vez um principe muito feliz, achando que viera ao mundo com muita sorte, pois nascera principe em uma nação rica e fortemente unificada. Todos ao seus pés, ele era majestoso, digno de muita honra e tudo se abrira com muita facilidade. Todos os seus sonhos ao alcance de seus pensamentos e realizações, isso era digno de um futuro rei. Ele sonhara ardentemente com sua futura princesa, qual deveria escolher, afinal, ele poderia cobiçar a mais bela das donzelas para ser sua companheira até o final de sua vida.
O dia chegou, ele agora conhecera a mais linda donzela do reino e logo se apressa para o matrimônio. Já não aguentava mais tanta solidão em noites tão frias e sem alguém para compartilhar de toda a sua sorte. E chega o dia, casam-se, a cerimônia é digna de milhares de visitantes e curiosos a fim de ao menos avista-los para guardar em mente ou em máquina aquele momento tão especial e suntuoso.
Mas um dia, o principe se pôs a pensar sobre tudo e todo os acontecimentos que lhe tivera acontecido em sua vida, e pensou: nossa! como tenho de tudo tão facilmente! As pessoas me respeitam, mas no fundo não enxergam a mim de verdade, mas apenas minha coroa, minha representação no reino, na nação. Se fosse eu um simples personagem, sem riquezas e sem o titulo real a que fui imposto durante toda minha vida.
O principe sorri melancolicamente e diz: - ora, enquanto eu tenho tanta sorte, pessoas estão as ruas, nas calçadas e até mesmo em casa pedindo um pouco de pão. Enquanto estou gozando de minha riqueza que jamais conseguirei gastar, outras pessoas passam por dificuldade por não ter o que comer por vários dias, que se auto-ignoram, que fingem, que não admitem que não estão bem, que precisam de ajuda, e outras que não querem saber quem realmente precisa.
Fico atônito, sem definir uma lógica para todo meu contexto e dos demais, ora, pois estou preso em uma tradição que enfatiza a glória do homem e de certa foma, apaga a relidade tão feroz que todos os dias destroem casas e casais, sonhos e que por não conseguirem realizar metade do que esperam para seus futuros, caem em depressão, vivendo como zumbis adorando ao poder que poderia ser de qualquer um, desde que nascesse numa família Real dentre a Ilusão.